é onde passo todos os dias para apanhar o metro. E sou o único, único não chinês a fazê-lo, e não ouço uma palavra de inglês em todo o percurso (a minha casa fica mesmo no limite entre o LES e a Chinatown, ou então é esta última que não pára de crescer). Assim, passo pelas churrascarias com os gansos inteiros pendurados pelo pescoço (que alguém - português - pensava que eram cães pelo rabo...), as frutarias na Grand Street a levar com o fumo todo, e as peixarias. Estas são o mais impressionante: o peixe está às vezes cortado, outras esfolado, outras inteiro, muitas vezes vivo, ainda que com um mau aspecto incrível (vimos à noite eles a colocarem uns tamboris pequenos num espécie de aquário: mas eram aí 100 para 1 metro cúbico de água verde). Também se vêem peixes maiores, ainda a respirar, numas caixas de esferovite cheias de sangue. Mas o cúmulo da minha passagem pela Grand Street são os mariscos: animais que nem sonhava que existiam, tentáculos e babas a mexer e a sair das conchas enormes, enquanto são comprados e escolhidos a dedo pelos locais. Fascinante, e não consigo evitar ficar especado no meio do passeio a olhar de cada vez que passo para apanhar o metro.
28 de maio de 2008
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